A UFPE tem avançado gradativamente nas resoluções de demandas da comunidade negras e indíginas - COLETIVO CARA PRETA

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A UFPE tem avançado gradativamente nas resoluções de demandas da comunidade negras e indíginas

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fotos com organizações e gestores da UFPE


No dia 21 de junho, aconteceu o que consideramos um dos primeiros marcos históricos nos diálogos da comunidade Negra e indígena com gestores da UFPE sobre as suas demandas. A reunião convocada pelo reitor Anísio brasileiro e a vice-reitora Florisbela, para discutir a criação de um plano de combate ao racismo institucional,foi negociada por intermédio do NEAB UFPE e impulsionada a partir do movimento criado para combater as fraudes nas cotas raciais e pelo triste episódio do ato de racismo com dois estudantes Africanos. A reunião contou com a participação de representantes da sociedade civil, do movimento negro Unificado em Pernambuco, do coletivo de juventude Negra cara preta, da frente de luta contra as fraudes nas cotas raciais da UFPE, do coletivo negro de psicologia da UFPE,GEPAR-grupo de estudo e pesquisas em autobiografia,racismo e antirracismo na educação-CE/UFPE, de alguns pró-reitores ,coordenadores de centro,a exemplo o CAC , e outras organizações.

(Representante da comunidade negra Africana na Ufpe)
Na ocasião um dos representantes da comunidade africana na UFPE, questionou o fato da não informação sobre o campus e do não acolhimento ao grupo,e que a falta disso tem se desdobrado em dificuldades no dia a dia no campus universitário, além disso, desabafou sobre as dificuldades que o grupo vivência em procurar moradia, já que o acesso a casa do estudante é proibida para o grupo.
Sobre a questão do fato acontecido com os estudantes africanos, ficou decidido que a coordenação de segurança da UFPE tem até 15 dias para se reunir e dar uma resposta efetiva sobre as IMAGENS DE CÂMERAS NO DIA DO OCORRIDO. a coordenação de segurança alegou não ser o responsável por essa parte de coleta de imagens da câmara, e se comprometeu a solicitar ao órgão responsável para o desfecho do caso.
Como resolução da reunião ficou decidido a criação de um comitê para criação do Programa de Combate ao Racismo Institucional e das Políticas de Ações Afirmativas para a população negra e indígena, que contará com a participação dos movimentos já citados, e será formalmente estabelecido a partir de uma portaria.
No 28 a 29 de agosto em Cuiabá, acontecerá um encontro para discutir as mesas de verificações das cotas raciais, e na votação sobre um possível nome para representar a universidade, A professora Dayse Moura (coordenadora do NEAB UFPE) e o professor Alexandro Jesus, ganharam a votação por contraste de voto, e representarão o movimento que se ergue no encontro.

(professora Deyse Moura)
(Professor Alexandro Jesus)

No dia 6 de Julho , o comitê para criação do Programa de Combate ao Racismo Institucional e das Políticas de Ações Afirmativas para a população negra e indígenas, se reunirá para pensar suas primeiras estratégias.

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